A luz ...

A luz ...
No Ano Internacional da Luz, tema adotado pela Escola e pelo Agrupamento, a turma vai trabalhar "A luz no mundo: passado e presente".

sábado, 28 de março de 2015

História coletiva: «O corpo de luz»

Versão final da história «O corpo de luz», uma criação coletiva, com legendas e música:


Para saber mais sobre este processo ver: AQUI

sábado, 21 de março de 2015

A chegada da primavera

A partir de folhetos de supermercados, que a professora cortou em quadrados, uns maiores e outros mais pequenos, fizemos umas capas para as nossas fichas, que ficaram lindas - pareciam mesmo quadros. Foi preciso ter muita atenção para as dobragens ficarem bem feitas e depois para recortar no sítio certo. Mas como somos muito criativos e os papéis dos quadrados eram muito bonitos, mesmo os "acidentes" conseguimos logo transformá-los em corações ou em flores com formas diferentes. Foi um trabalho muito divertido. Ficámos muito orgulhosos e a professora foi mostrar estes trabalhos às outras salas do nosso piso.
E como foi bom dar assim as "boas-vindas" à primavera!!



































Eclipse do Sol - 20 / 03 / 2015

Hoje (20 / 03 / 2015) estivemos a observar o eclipse do sol no quadro interativo da escola, via Internet (vejam abaixo estes vídeos que mostram a totalidade do que foi observado). As professoras puseram o quadro interativo ligado a um computador, que por sua vez estava ligado à Internet, no corredor do nosso piso e as turmas foram lá fazer observações.

Conseguimos observar o eclipse em Lisboa - eclipse parcial - e nas Ilhas Faroé (a norte do Reino Unido), onde aconteceu o eclipse total.

A nossa turma foi fazer três observações:
- a primeira às 9h10;
- a segunda às 9h50;
- a terceira às 10h15.

Percebemos e ficámos a saber que:
- o eclipse não foi visível em todo o mundo, nem em todo o planeta da mesma maneira;
- num eclipse, a lua passa entre o sol e a terra - vejam esquema abaixo;
- também há eclipses da lua (Guilherme) - vejam esquema abaixo.

A professora tinha percebido mal onde acontecia o eclipse total: pensava que era nas Ilhas Fiji (Oceano Pacífico, perto da Austrália). Depois percebeu que era nas Ilhas Faroé e foi ver à Internet onde ficavam. Todos ficámos a saber que são umas ilhas dinamarquesas e que ficam a norte do Reino Unido (Inglaterra) - para ver melhor o mapa pode clicar onde diz "Visualizar no Googlemaps":



Tudo isto aconteceu no dia em que começou a primavera de 2015, às 22h 45. Chama-se o equinócio de março de 2015 - para saber mais clique AQUI.

Alguns registos das observações realizadas, tal como foram feitos nos nossos cadernos:






Vídeos:

O eclipse tal como foi visto em Lisboa:



O eclipse total do sol filmado nas Ilhas Faroé (a norte do Reino Unido), tal como o vimos via Internet:  
Um filme do que aconteceu e de como foi visto o eclipse total nas Ilhas Faroé:

sexta-feira, 13 de março de 2015

A visita pela freguesia de Arroios

No dia 11 de março fomo conhecer melhor a freguesia de Arroios, onde fica a nossa escola com a Vitória e a Filipa do Arquivo Municipal de Lisboa. Elas deram-nos um livrinho com informações sobre os pontos maís importantes onde parámos e também com algumas perguntas para ver se estávamos com atenção e para irmos fixando melhor.

O mapa do percurso que fizemos:



Para ver o mapa no Googlemaps carregue no link: https://www.google.com/maps/d/edit?mid=zJfZL9czrbuA.k2YJo1R0lQDI

Primeiro fomos pela Rua de Ponta Delgada, conforme as instruções do livrinho, descemos a Calçada de Arroios até ao Largo de Arroios. Aí comparámos a fotografia da antiga igreja com a atual e vimos como esta é diferente, mais moderna, e muito maior - a antiga ficou pequena para as pessoas que foram vindo morar para este bairro da cidade, onde antigamente havia apenas muitas quintas, hortas e azinhagas (ruas estreitas) como pudemos observar no mapa antigo desta zona. Aí estivemos a ver o que havia no "cruzeiro" que está à entrada da igreja - um cruzeiro muito antigo: está lá esculpido o São Vicente, o padroeiro de Lisboa (ainda nos lembrávamos dele!!) e uma "pietá", que é uma Nossa Senhora com Jesus nos braços - para saber mais sobre este cruzeiro podem ver: Aqui.

No Jardim Constantino, descobrimos porque razão tinha este nome: havia um antigo florista, o Constantino José Marques de Sampaio e Melo, que foi considerado o "rei dos floristas" da cidade, pois tinha ido estudar jardins e flores para França. Nesse jardim há uma estátua de Prometeu, um antigo deus grego, que ficou preso a uma rocha, como castigo, por ter dado a conhecer o fogo aos homens. Antigamente só os deuses conheciam o fogo.






No Largo de Dona Estefânia ficámos a saber que o Neptuno é um deus romano dos mares. Esta estátua já esteve noutros pontos da cidade: na Praça do Chile e no Chafariz do Loreto, que ficava no atual Largo do Chiado.


Estes terrenos pertenciam a uma grande quinta, a Quinta da Bemposta (ou Paço da Rainha), pertencente à rainha D. Catarina de Bragança, que foi rainha de Inglaterra. Hoje é a Academia Militar, junto ao Campo.

Este Largo, assim como o Hospital de D. Estefânia têm o nome da mulher de um rei de Portugal, D. Pedro V, um casal que mandou construir muitos hospitais e fundou muitas instituições de apoio aos que mais necessitavam.


Seguimos depois para o Jardim Cesário Verde, um jardim que presta homenagem a um escritor português que muito dedicou os seus escritos a Lisboa. Este escritor nasceu em 1855 e faleceu em 1886, viveu apenas 31.


Escrever na rua era difícil, as costas dos colegas foram excelentes pontos de apoio... :-)




E que diferenças se podem observar entre este antigo edifício e o seu desenho da fachada original que consta do livrinho que seguimos? Aqui já foi o antigo Museu dos CTT, dos correios, agora funciona lá uma escola de medicina chinesa.






O ponto de paragem seguinte, foi junto a uma estrela de pedra desenhada no chão. E o que dizia essa estrela?











Casa dos Estudantes do Império - 1943 - 1965.



Enquanto estavam todos com muita atenção a tentar perceber o que queria dizer ...


... houve um senhor que parou e que começou a contar que tinha ali sido preso, numa passagem de ano - ele emocionou-se a recordar aqueles tempos e as pessoas que tinha conhecido. Ali havia muitas festas porque era a casa para onde vinham viver os estudantes que vinham das antigas colónias, pessoas muito conhecidas e que estiveram na origem dos movimentos que lutaram pela independência desses povos, tais como Agostinho Neto, Amilcar Cabral, Joaquim Chissano, entre outros. Soubemos pelo senhor que o acompanhava que aquele senhor se chamava Carlitos, tinha vindo de Moçambique para ser jogador do Sporting, tal como o Eusébio foi para o Benfica.





Foi um momento emocionante de história contada ao vivo e na primeira pessoa. Que sorte tivémos!!



E já estávamos de regresso à escola, a perguntar pela hora do lanche e do recreio ... :-)